Segundo uma pesquisa realizada nas Universidades da Califórnia (UCLA) e de Nova York, os recrutadores mostram grande preconceito contra candidatos desempregados, mesmo que suas habilidades sejam as mesmas de candidatos empregados. 

A pesquisa discorreu da seguinte maneira: uma série de currículos fictícios e entrevistas em vídeo foram enviadas aos recrutadores, tendo em alguns casos a indicação de que alguns dos candidatos estavam sem trabalhar no momento. Em todos os casos, os recrutadores deram preferência aos que estavam empregados, e a situação foi além: os desempregados foram julgados como pessoas menos competentes, proativas e entusiasmadas. Não deixa de ser uma discriminação injusta. 

Um ponto levantado é que o motivo da saída do desempregado do seu último trabalho, seja por opção ou demissão, não influenciou na percepção dos recrutadores. A única situação em que o desempregado obteve vantagem foi quando ele se encontrava em tal situação por forças superiores, como a falência da empresa.