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04/12/2004 |
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Até 1,5 milhão de vagas na construção em 2005 |
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A retomada do setor de construção civil tem o potencial de criar, já no ano que vem, 1,5 milhão de empregos. |
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A retomada do setor de construção civil tem o potencial de criar, já no ano que vem, 1,5 milhão de empregos. Esta é a estimativa do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio (Sinduscon-Rio), Roberto Kauffmann, com base nos volumes previstos para financiamento habitacional em 2005.
Enquanto este ano a Caixa Econômica Federal teve R$ 8 bilhões para habitação — entre recursos próprios e dinheiro de FGTS, FAT e Orçamento da União — em 2005 devem ser R$ 10 bilhões. E a maior expansão do crédito deve vir dos bancos privados. Por força de resolução do Banco Central, que tornou mais rígida a obrigação de que 65% dos depósitos de poupança sejam usados no financiamento habitacional, o volume destinado pelo setor deve crescer de R$ 2,8 bilhões este ano para até R$ 13 bilhões em 2005. A melhoria do mercado de trabalho na construção é a segunda reportagem da série especial, iniciada ontem pelo GLOBO, sobre o setor.
— O orçamento do FGTS de habitação deve ser recorde. Com o dinheiro de bancos privados, poderemos chegar a R$ 24 bilhões em crédito habitacional — diz Kauffmann.
Cada um milhão de reais, 65 empregos diretos e indiretos
Ele explica que, para cada um milhão de reais destinado à construção civil, são gerados 65 empregos diretos e indiretos.
Após ficar 45 dias desempregado, o armador (responsável pelas ferragens da obra) José Higino da Silva conseguiu ontem uma vaga numa pequena construtora do Rio. Dia 13 começa a trabalhar na construção de uma casa na Zona Sul, ganhando R$ 660. Há 28 anos vivendo como operário da construção, Silva diz que a atual recuperação do setor ainda é pequena, mas o momento é bem melhor que entre 1993 e 1994:
— Foi o pior momento: fiquei seis meses desempregado.
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Fonte: O Globo - Cássia Almeida e Luciana Rodrigues |
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