CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa João Paulo 2o. morreu neste sábado. O pontífice de 84 anos era chefe da Igreja Católica desde 1978, o terceiro maior papado da história.
Em seguida há comentários de líderes mundiais e de outras pessoas sobre a morte do papa:
KOFI ANNAN, SECRETÁRIO-GERAL DA ONU
"Eu segui de perto a situação do papa. Rezei por ele assim como ele rezou por mim, pela paz. Ele é um homem da paz e foi um grande apoiador da ONU".
"Em me recordo muito afetuosamente de meus encontros com ele, particularmente sentar com ele em seus alojamentos privados para discutir questões de guerra e a paz quando pensávamos o que fazer em Kosovo".
"Ele (era) extremamente preocupado sobre o mundo no qual vivia e, como eu, também acreditava que nas guerras todos eram perdedores".
GERHARD SCHROEDER, CHANCELER ALEMÃO:
"Ele influenciou a integração pacífica da Europa durante seu pontificado de muitas maneiras. Repetidas vezes ele agiu com sabedoria e respeito pelas culturas e pelas tradições das pessoas para desenvolver soluções para os problemas da humanidade."
TONY BLAIR, PRIMEIRO-MINISTRO BRITÂNICO:
"O mundo perdeu um líder religioso que foi honrado por pessoas de todas os credos e as que não têm nenhum. Ele foi uma inspiração, um homem de extraordinária fé, dignidade e coragem.
Durante uma dura, e às vezes difícil, vida ele lutou pela justiça social ao lado dos oprimidos, seja como um jovem homem enfrentando a ocupação nazista na Polônia ou no combate ao regime comunista."
SHIMON PERES, VICE-PREMIÊ DE ISRAEL
"O papa João Paulo 2o. mostrou não apenas um grande espírito, como também um bom (espírito). Mesmo representando o catolicismo, ele conseguiu, com seu talento e personalidade, representar a parceria global".
MARY MCALEESE, PRESIDENTE IRLANDESA
"Para mais de uma geração, o papa João Paulo 2o. foi um pilar do mundo moderno, servindo a Igreja Católica e a causa da humanidade".
"A história do papa João Paulo 2o. é de um homem de imensa fé e convicção e, nos últimos dias, grande coragem... Sua influência na história se seu país nativo e da história da Europa é evidente".
PAUL MARTIN, PRIMEIRO-MINISTRO DO CANADÁ:
"Inesquecível foram suas visitas a Quebec, assim como sua participação no Dia Mundial da Juventude, em Toronto, em julho de 2002, quando inspirou centenas de milhares de pessoas com a força e a clareza de sua visão moral."
LECH WALESA, EX-PRESIDENTE POLONÊS:
"Penso que devemos continuar descobrindo o quanto o papa trabalhou por nós e batalhou por nós. Ele falou a nós através da sua doença e, no seu sofrimento, trabalhou para nós até o fim... (Sem ele) não haveria fim do comunismo ou pelo menos seria mais tarde, e o final seria sangrento".
TADEUSZ MAZOWIECKI, PRIMEIRO PREMIÊ NÃO-COMUNISTA DA POLÔNIA:
"A maior e talvez única autoridade se foi. Uma era acabou para sempre, mas sua sabedoria irá durar eternamente.
MARGARET THATCHER, EX-PRIMEIRA-MINISTRA BRITÂNICA:
"Sua vida foi uma longa batalha contra as mentiras usadas para explicar o mal. Combatendo a falsidade do comunismo e proclamando a verdadeira dignidade do individual, ele foi a força moral por trás da vitória na Guerra Fria."
HUGO CHÁVEZ, PRESIDENTE DA VENEZUELA:
"Para nós, católicos, o papa João Paulo 2o. será lembrado como um papa que viajou e também devemos lembrar que ele exortou a paz mundial. Quando os Estados Unidos invadiram o Iraque, por exemplo, o papa João Paulo 2o. afirmou que era um ato ilegal e imoral."
BILL CLINTON, EX-PRESIDENTE DOS EUA:
"Ao falar com poder e eloquência pela piedade e reconciliação das pessoas dividias pelo ódio e perseguidas pelo abuso de poder, o Santo Pai foi uma luz não apenas para os católicos, mas para todas as p