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02/07/2004 |
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Carga tributária atinge 40,01% do PIB no 1º trimestre |
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A carga tributária brasileira --somatória da arrecadação de todos os tributos federais, estaduais e municipais-- atingiu inéditos 40,01% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2003, a carga tributária representou 38,95% de toda a riqueza produzida no país, segundo estudo divulgado hoje pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).
Segundo o IBPT, a carga tributária do primeiro trimestre é tradicionalmente maior, pois há uma concentração de vencimentos de tributos como Imposto de Renda Pessoa Jurídica, IPVA, e IPTU. Além disso, a atividade econômica também é menor.
O cálculo da carga tributária levou em conta o PIB do primeiro trimestre, que atingiu R$ 155,11 bilhões, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mesmo período de 2003, o PIB totalizou R$ 135,85 bilhões.
O estudo mostra que o aumento da carga tributária foi puxado, principalmente, pela arrecadação de tributos federais.
Do total arrecadado no primeiro trimestre, 67,23% corresponderam à receita com tributos federais, 26,36% com impostos estaduais e 6,41% foram municipais.
Nominalmente, os tributos que tiveram os maiores aumentos foram: Imposto de Renda (R$ 3,58 bilhões); INSS (R$ 3,21 bilhões); ICMS (R$ 2,91 bilhões); Cofins (R$ 2,24 bilhões); e CSLL (R$ 1,37 bilhão).
Divisão do bolo
O estudo mostra que a União ficou com a maior fatia da arrecadação do primeiro trimestre.
Da elevação de 1,05 ponto percentual na carga tributária, 0,72 ponto corresponde à arrecadação de tributos federais --sendo 0,46 ponto proveniente de tributos arrecadados pela Receita Federal e 0,26 ponto da arrecadação do INSS e FGTS.
Também houve um aumento de 0,17 ponto na carga dos impostos estaduais e de 0,16 ponto nos tributos municipais.
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Fonte: FABIANA FUTEMA da Folha Online |
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