Que tal darmos uma olhada nas maneiras dignas de se usar a Internet na educação? Nada de intermináveis projetos de inclusão digital desta vez – apenas algumas sugestões do que cada estudante pode fazer para tirar melhor proveito da tecnologia que já está disponível por aí, sem cair na tentação de piratear trabalhos para ter mais tempo livre para bater papo, em internetês, nos comunicadores online. Confira nossas dicas abaixo.
1 - Proponha a criação de uma lista de discussão da turma Não faltam opções práticas e gratuitas para quem quer montar um grupo de discussão por e-mail, possibilitando o envio de mensagens para a turma toda com um simples e-mail, por exemplo. É útil para os professores enviarem instruções sobre os trabalhos e para os alunos tirarem dúvidas com os colegas. Para quem não conhece, é como uma comunidade do UolKut sem o UolKut e com muito mais controle, além de não ser proibido para menores.
2 - Visite sites de provas e exercícios online Não estamos falando dos sites de trabalhos prontos, mas daqueles que reúnem exercícios e provas de diversos colégios e vestibulares. Você sabia que muitos professores usam um software que gera as provas a partir de um banco de dados de questões antigas? Se você também estudar o que já foi pedido em outros exames, terá boas chances de já conhecer as respostas das questões antes mesmo de terminar de ler o enunciado. E não é trapaça.
3 - Não envie o trabalho para o professor por e-mail Alguns até pedem, mas ainda são minoria. Receber um trabalho por e-mail implica em ter que o ler na tela ou gastar tinta da impressora, coisas que muito professor detesta. Além disso, muitos consideram a apresentação na hora de dar a nota, e um trabalho organizado, bem impresso e com uma capa bonita pelo menos será lido com uma expectativa melhor. Sem falar que sempre existe o risco de a mensagem se perder e você ficar com zero.
4 - Assuma que o professor também conhece sites de busca Digitar o tema do trabalho num buscador e encontrar um texto prontinho para ser copiado não é fácil? Pois copiar uma frase de um “trabalho” que parece bom demais para ser verdade e descobrir de onde ele veio é mais fácil ainda. Pode nunca ter acontecido com você, mas acredite: é questão de tempo. E alguma escolas e professores têm tanto medo disso que não hesitam em punir exemplarmente os primeiros espertinhos apanhados colando.
5 - Wikipedia pode ser uma fonte melhor que as buscas Falando em buscadores, você já deve ter reparado que eles devolvem uma quantidade absurda de lixo que contém as palavras procuradas, mas nada tem a ver com o assunto do trabalho. Para fins de pesquisa – escolar ou não –, uma busca na enciclopédia aberta Wikipedia pode dar resultados bem melhores. Por mais que existam críticas a seu modelo excessivamente aberto, ela é muito mais confiável do que a busca na Web e mais ágil que obras de referência tradicionais.
6 - Se possível, procure também fontes internacionais A própria Wikipedia é um exemplo: a edição em inglês tem dez vezes mais artigos que a em português. Se você tem boas noções de um outro idioma e o trabalho não for sobre história do Brasil, procure informações lá fora. Além de melhorar seu conhecimento de línguas no processo, ao traduzir o conteúdo para o português você será naturalmente obrigado a entender e adaptar as informações – diminui a tentação da cola e as chances de o professor acusá-lo disso.
7 - Faça uma lista de favoritos e copie as informações Guarde as melhores fontes nos favoritos do navegador ou, melhor ainda, num gerenciador de favoritos online, que facilitará o compartilhamento dos seus bookmarks com os colegas. Assim você não precisa refazer as pesquisas quando voltar a estudar o assunto. Nosso
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