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05/10/2007 |
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Empresas não sabem o que querem ao buscar profissionais de TI, diz especialista |
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Embora muitas vezes apresentem queixas sobre a escassez de mão-de-obra qualificada, muitas empresas ainda não sabem o que querem ao procurar profissionais de tecnologia da informação. Essa é a percepção de Jorge Becerra, coordenador do departamento de Engenharia da Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica de São Paulo. Em evento realizado na Câmara Americana de Comércio (Amcham) nesta segunda-feira (24/09), o executivo disse que “não adianta as empresas tentarem buscar uma integração maior com os profissionais se elas não sabem o que realmente querem”. Para ilustrar o comentário, o especialista aponta dois cursos de graduação. O primeiro é o tradicional Ciências da Computação, que conceitualmente é conhecido por formar profissionais de TI e o outro, Engenharia da Computação, criado nos anos 90. Segundo Becerra, para planejamento de projetos as empresas devem priorizar a contratação de profissionais em Engenharia da Computação, ao passo que os de Ciências da Computação têm perfil mais técnico. No entanto, tal diferenciação é notada por poucas companhias. O executivo revela ainda outra falha no modelo que as empresas usam ao buscar e absorver os profissionais recém-formados: a preferência da maioria absoluta dos estudantes da escola politécnica da USP é por pequenas e médias companhias. “Hoje cerca de 90% desses estudantes procura empresas de pequeno e médio portes porque gosta dos desafios que têm. Os projetos de trainee de grandes empresas estão ultrapassados”, comenta. |
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Fonte: Computer World/EUA |
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