|
|
14/11/2007 |
|
|
Confira as universidades que oferecem cursos de TI a distância |
|
|
|
|
|
|
|
|
Para especialistas, o e-learning é uma opção para reduzir o déficit de profissionais de TI no mercado nacional. Hoje, o número de ofertas de emprego é maior que o de candidatos, pela carência de mão-de-obra qualificada. As empresas querem talentos que tenham curso superior, experiência, domínio em determinadas tecnologias e pelo menos dois idiomas. O inglês já não é mais uma exigência, mas obrigação para quem quer crescer no setor.
Escolha do curso de e-learning
O Brasil ainda não oferece cursos 100% à distância, como já acontece em universidades dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra, Alemanha, Índia e Paquistão. Pela regulamentação do MEC, todos os programas exigem avaliações presenciais. Entretanto, fica a critério das escolas estabelecerem o tempo que os alunos devem freqüentar suas instalações físicas. É por isso, que o órgão só credencia instituições que comprovam a existência de infra-estrutura para atender os estudantes.
Algumas faculdades exigem que os alunos compareçam apenas para fazer as provas, outras determinam que 30% da carga horária deve ser cursada em um unidade física e 70% podem ser à distância. “As instituições têm autonomia para estabelecer o que o aluno precisa cursar presencialmente”, afirma Carlos Eduardo Bielcshowski, secretário da Seed. “O que elas são obrigadas é oferecer um centro de apoio com biblioteca e infra-estrutura para os estudantes realizarem suas atividades reforçar o aprendizado”, diz.
Para João Roberto Moreira Alves, diretor da Abed, os cursos à distância não perdem em nada para os tradicionais. O aprendizado é, segundo ele, às vezes melhor do que os que estão fazendo aulas em salas físicas. De acordo com o especialista, um dos motivos para isso, é que geralmente os estudantes que optam por esse método são mais maduros e levam o curso mais a sério. “Muitos optam pelo e-learning para manter-se empregados. Eles precisam se atualizar para não ficarem defasados e acabam buscando especializações por esse método”.
As aulas à distância também são mais elaboradas, segundo o especialista da Abed. Elas permitem ao aluno rever a matéria quantas vezes quiser, o que não acontece quando ele está na sala de aula. “Nas aulas tradicionais, quando o estudante falta ou perde a explicação do professor, ele tenta recuperar o conteúdo com algum colega, mas raramente não consegue pegar tudo”, pondera Alves.
Outra vantagem do método, segundo ele, é que os profissionais podem buscar cursos para aperfeiçoar sua carreira no horário que quiserem, inclusive em instituições fora de sua cidade, sem ter de sair de casa. Basta ter um computador e banda larga para acessar as aulas de qualquer lugar e horário.
Apesar desses benefícios, Alves aconselha os que querem estudar à distância a fazer análise criteriosa dos cursos e instituições antes de investir nesse método. O ideal é que eles se matriculem em universidades e faculdades credenciadas pelo MEC para que o diploma seja aceito pelo mercado. Caso o curso escolhido não seja autorizado, mas a instituição tenha um nome reconhecido que possa valorizar sua carreira, fica a critério do aluno avaliar os ganhos, como é o caso dos programas feitos em universidades estrangeiras.
Algumas instituições ministram cursos profissionais que não têm o reconhecimento do MEC, mas que são valorizados pelas empresas. Eles enriquecem os currículos e somam pontos para os candidatos em processos de seleção, observa Alves.
Controle de fraudes
Além de ofereceram infra-estrutura física para atividades presenciais, as instituições também precisam controlar o acesso dos alunos aos cursos para saber se quem está fazendo as aulas são eles mesmos. O diretor da Abed e o secretário da Seed dizem que as possibilidades de fraudes no e-learning são as mesmas dos métodos tradicionais. Porém, na Internet há vários mecanismos para coibir esse tipo de crime com uso da certificação digital e recursos de biometria que reconhecem os estu |
|
|
|
|
|
Fonte: W News - Uol |
|
|
|
|
|
|