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19/12/2008 |
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O que as empresas esperam dos novos talentos que vão ingressar no mercado de TI |
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Primeiro, a concorrência para conseguir uma vaga na universidade. Depois, um novo processo, desta vez para entrar em uma empresa como estagiário ou trainee. Mas, diferentemente do que muita gente pensa, as companhias não procuram apenas candidatos com conhecimento técnico e boa formação acadêmica em tecnologia da informação. O quesito comportamento também leva em conta na hora da contratação de um profissional. “As companhias têm olhado muito mais para o potencial do jovem do que para seu conhecimento técnico”, avalia Bruna Dias, consultora da empresa de recrutamento Cia de Talentos. “Como as empresas de tecnologia não encontram no mercado toda a mão-de-obra de que precisam, elas investem na formação dos profissionais”, acrescenta. Em processos desse tipo, muitas vezes também não se exige experiência profissional anterior, mas, se houver, o candidato soma pontos. E o motivo é simples de entender, como explica a consultora. Enquanto a conquista de uma certificação exige apenas investimento financeiro, o mesmo não acontece com a personalidade do jovem. É o caso de alguém introvertido que precisa estar preparado para conduzir apresentações. Essa dificuldade pode ser superada, mas é um processo difícil, que requer mais tempo. “A infra-estrutura de tecnologia já virou commodity. Por isso, vai sair na frente a empresa que tiver os melhores profissionais, aquelas pessoas que realmente fazem a diferença no dia-a-dia”, opina Marcelo Abrileri, presidente do site de recrutamento Curriculum.com.br. Daí a preocupação em contratar jovens que possam se destacar no mercado. Quando se fala em comportamento, estão incluídas as características que não só as empresas de tecnologia apreciam, mas também as de outras áreas: habilidade para falar e escrever bem, proatividade, espírito de equipe e compromisso com prazos e horários. “Costumo dizer que muitos jovens são contratados pela competência e demitidos pelo comportamento”, diz Abrileri. “Quando se vai fazer parte de uma equipe, uma postura humilde e que inspire confiança faz toda a diferença”. De acordo com o executivo, outra característica vista com bons olhos pelos recrutadores é uma visão mais ampla do cenário onde a empresa atua. Isso significa identificar os públicos-alvos, conhecer os concorrentes e entender o mercado. Segundo Bruna, essa visão ajuda o profissional a compreender melhor as próprias demandas que surgem dos clientes. |
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Fonte: IDG Now |
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